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domingo, 26 de maio de 2013

.BUDISMO MODERNO - AUGUSTO DOS ANJOS


Foto: Ah! Um urubu pousou em minha sorte! 
Augusto dos Anjos

No meu tempo de infância, Augusto dos Anjos era considerado "o poeta maldito" e proibido nas escolas. Não sei agora... mas sempre foi respeitado como grande poeta , citado e recitado pelos adultos. Foi assim meu primeiro contato com a poesia dele.

Direto do túnel do tempo. rsrs

BOM FINAL DE DOMINGO A TODOS!!!..
Irene Duarte iduarth.   

.BUDISMO MODERNO - AUGUSTO DOS ANJOS
 
Tome, Dr., esta tesoura, e… corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!
 
Ah! Um urubu pousou em minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!
 
Dissolva-se, portanto, minha vida,
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;
 
Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!

  .
 
Augusto dos Anjos  - Poeta pre-modernista
e

Augusto dos Anjos:

Informações biográficas

 de Augusto dos Anjos:

Data do Nascimento:

20/04/1884

Data da Morte: 12/11/1914

Nasceu há 129 anos

Morreu aos 30 anos

Morreu há 98 anos










Última atualização do biografia de Augusto dos Anjos: 27/09/2012.
Augusto dos Anjos (1884-1914) foi poeta brasileiro. Sua obra é extremamente original. É considerado um dos poetas mais críticos de sua época. Foi identificado como o mais importante poeta do pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas. Declarou-se "Cantor da poesia de tudo que é morto". O domínio técnico em sua poesia, comprovaria também a tradição parnasiana. Durante muito tempo foi ignorado pela crítica, que julgou seu vocabulário mórbido e vulgar. Sua obra poética, está resumida em um único livro "EU", publicado em 1912, e reeditado com o nome "Eu e Outros Poemas".
Augusto dos Anjos (1884-1914) nasceu no engenho "Pau d'Arco", na Paraíba. Filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e de Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos. Recebeu do pai, formado em Direito, as primeiras instruções. No ano de 1900, ingressa no Liceu Paraibano e compõe nessa época, seu primeiro soneto, "Saudade".
Augusto dos Anjos, ingressa na Faculdade de Direito do Recife em 1903 e em 1907, formado em Direito, retorna a João Pessoa, capital da Paraíba, onde passa a lecionar Literatura Brasileira, em aulas particulares.
Augusto dos Anjos é nomeado, em 1908, para o cargo de professor do Liceu Paraibano mas, em 1910, é afastado do cargo. Nesse mesmo ano casa-se com Ester Fialho e muda-se para o Rio de Janeiro, depois que sua família vendeu o engenho Pau d'Arco. Em 1911 é nomeado professor de Geografia, no Colégio Pedro II.
Durante sua vida, publica vários poemas em jornais e periódicos. Em 1912 publica seu único livro "EU", que causou espanto, nos críticos da época, diante de um vocabulário grotesco, na sua obsessão pela morte: podridão da carne, cadáveres fétidos e vermes famintos. Como também por sua retórica delirante, por vezes criativa, por vezes absurda, como neste trecho do poema "Psicologia de um vencido": "Eu, filho do carbono e do amoníaco,/ Monstro da escuridão e rutilância,/ Sofro, desde a epigênese da infância,/ A influência má dos signos do zodíaco".
Em 1914, Augusto dos Anjos é nomeado Diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, Minas Gerais, para onde se muda. Nesse mesmo ano, depois de uma longa gripe, é acometido de uma pneumonia.
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos morre em Leopoldina, Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914.

 

Augusto dos Anjos

Poeta Brasileiro

Biografia de Augusto dos Anjos:

Augusto dos Anjos (1884-1914) foi poeta brasileiro. Sua obra é extremamente original. É considerado um dos poetas mais críticos de sua época. Foi identificado como o mais importante poeta do pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas. Declarou-se "Cantor da poesia de tudo que é morto". O domínio técnico em sua poesia, comprovaria também a tradição parnasiana. Durante muito tempo foi ignorado pela crítica, que julgou seu vocabulário mórbido e vulgar. Sua obra poética, está resumida em um único livro "EU", publicado em 1912, e reeditado com o nome "Eu e Outros Poemas".
Augusto dos Anjos (1884-1914) nasceu no engenho "Pau d'Arco", na Paraíba. Filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e de Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos. Recebeu do pai, formado em Direito, as primeiras instruções. No ano de 1900, ingressa no Liceu Paraibano e compõe nessa época, seu primeiro soneto, "Saudade".
Augusto dos Anjos, ingressa na Faculdade de Direito do Recife em 1903 e em 1907, formado em Direito, retorna a João Pessoa, capital da Paraíba, onde passa a lecionar Literatura Brasileira, em aulas particulares.
Augusto dos Anjos é nomeado, em 1908, para o cargo de professor do Liceu Paraibano mas, em 1910, é afastado do cargo. Nesse mesmo ano casa-se com Ester Fialho e muda-se para o Rio de Janeiro, depois que sua família vendeu o engenho Pau d'Arco. Em 1911 é nomeado professor de Geografia, no Colégio Pedro II.
Durante sua vida, publica vários poemas em jornais e periódicos. Em 1912 publica seu único livro "EU", que causou espanto, nos críticos da época, diante de um vocabulário grotesco, na sua obsessão pela morte: podridão da carne, cadáveres fétidos e vermes famintos. Como também por sua retórica delirante, por vezes criativa, por vezes absurda, como neste trecho do poema "Psicologia de um vencido": "Eu, filho do carbono e do amoníaco,/ Monstro da escuridão e rutilância,/ Sofro, desde a epigênese da infância,/ A influência má dos signos do zodíaco".
Em 1914, Augusto dos Anjos é nomeado Diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, Minas Gerais, para onde se muda. Nesse mesmo ano, depois de uma longa gripe, é acometido de uma pneumonia.
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos morre em Leopoldina, Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914.
Augusto dos Anjos (1884-1914) foi poeta brasileiro. Sua obra é extremamente original. É considerado um dos poetas mais críticos de sua época. Foi identificado como o mais importante poeta do pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas. Declarou-se "Cantor da poesia de tudo que é morto". O domínio técnico em sua poesia, comprovaria também a tradição parnasiana. Durante muito tempo foi ignorado pela crítica, que julgou seu vocabulário mórbido e vulgar. Sua obra poética, está resumida em um único livro "EU", publicado em 1912, e reeditado com o nome "Eu e Outros Poemas".
Augusto dos Anjos (1884-1914) nasceu no engenho "Pau d'Arco", na Paraíba. Filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e de Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos. Recebeu do pai, formado em Direito, as primeiras instruções. No ano de 1900, ingressa no Liceu Paraibano e compõe nessa época, seu primeiro soneto, "Saudade".
Augusto dos Anjos, ingressa na Faculdade de Direito do Recife em 1903 e em 1907, formado em Direito, retorna a João Pessoa, capital da Paraíba, onde passa a lecionar Literatura Brasileira, em aulas particulares.
Augusto dos Anjos é nomeado, em 1908, para o cargo de professor do Liceu Paraibano mas, em 1910, é afastado do cargo. Nesse mesmo ano casa-se com Ester Fialho e muda-se para o Rio de Janeiro, depois que sua família vendeu o engenho Pau d'Arco. Em 1911 é nomeado professor de Geografia, no Colégio Pedro II.
Durante sua vida, publica vários poemas em jornais e periódicos. Em 1912 publica seu único livro "EU", que causou espanto, nos críticos da época, diante de um vocabulário grotesco, na sua obsessão pela morte: podridão da carne, cadáveres fétidos e vermes famintos. Como também por sua retórica delirante, por vezes criativa, por vezes absurda, como neste trecho do poema "Psicologia de um vencido": "Eu, filho do carbono e do amoníaco,/ Monstro da escuridão e rutilância,/ Sofro, desde a epigênese da infância,/ A influência má dos signos do zodíaco".
Em 1914, Augusto dos Anjos é nomeado Diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, Minas Gerais, para onde se muda. Nesse mesmo ano, depois de uma longa gripe, é acometido de uma pneumonia.
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos morre em Leopoldina, Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914.

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